María José Pizarro questiona as acusações de Gustavo Bolívar sobre "armazéns" em campanhas de esquerda.

As alegações de Gustavo Bolívar sobre pagamentos a "mercearias" e influenciadores para estigmatizar candidatos causaram grande comoção entre as forças do Pacto Histórico e o cenário político do país. O ex-senador e ex-governador afirmou que agora é alvo dessa estratégia liderada por membros da própria esquerda.
Em resposta a essas alegações, a senadora María José Pizarro se manifestou, acusando seu Bolívar, com quem não tem um bom relacionamento, de estigmatizar influenciadores progressistas.

Senadora María José Pizarro Foto: Imprensa do Senado
“Publicidade, atividades cidadãs nas redes sociais e influenciadores estarão presentes. Não compartilho do estigma. A maioria dos influenciadores são progressistas genuínos que construíram uma defesa de ideias de mudança por meio das redes sociais”, disse Pizarro.
Nesse sentido, a pré-candidata e senadora afirmou que os candidatos do Pacto Histórico devem evitar o "jogo sujo" e se concentrar em suas propostas de campanha. Em seguida, discutiu os acordos que vêm sendo firmados entre os diversos candidatos que buscam assumir a candidatura oficial de esquerda.
“Vamos chegar a um acordo sobre regras éticas, justas e transparentes. Vamos chegar a um acordo sobre um programa para mudanças contínuas. Só então nossos eleitores poderão escolher livre e bem informados quem representa nossos princípios e visão, quem pode contribuir e vencer em 2026”, declarou Pizarro, acrescentando: “Meu convite e meu trabalho são unir, convencer, encantar e vencer.”

Gustavo Bolívar, pré-candidato ao Pacto Histórico. Foto: César Melgarejo/El Tiempo
Na mesma mensagem, ele se referiu aos acordos que vêm consolidando e que serão anunciados no próximo sábado, na convenção do Pacto Histórico. "A definição do mecanismo de seleção do candidato presidencial progressista é crucial porque está em jogo o futuro da Colômbia, a continuidade das políticas sociais ou um retorno ao passado, a um governo de elites e clientelismo."
Pizarro afirmou que qualquer mecanismo escolhido "deve incentivar a participação de ativistas progressistas, regiões e bases sociais". Nesse sentido, ele afirmou que a decisão será democrática e deve ser aceita por todos os participantes da consulta.
Nas últimas semanas, têm-se discutido os mecanismos de seleção dos candidatos do Pacto Histórico. Um dos debates é se o referendo de outubro será aberto a todos os cidadãos ou apenas aos membros do Pacto Histórico. O futuro partido de esquerda optou pela primeira opção, mas isso ainda não foi oficializado.

Renúncia de Támara Ospina, Vice-Ministra da Mulher. Foto:
Juan Sebastián Lombo Delgado
eltiempo